"Há muitas maneiras de se perder um país. Há muitas maneiras de deixar de ser brasileiro. Há aqueles que são obrigados a emigrar para fugir à fome existente nesta terra madrasta. Há aqueles que pedem asilo se exilam noutros países devido à discriminação, à falta de justiça e de liberdade que encontra na terra onde nasceram. Há aqueles que são obrigados a dormir e a morrer nas ruas devido à indiferença de uma classe política e ministros criminosos. Há aqueles que são obrigados a esperar anos por uma simples consulta médica especializada e que depois ainda são mal tratados pela incompetência dos ditos profissionais. Há aqueles que são tratados pelos funcionários públicos do INSS e do SUS como cidadãos de segunda ou terceira classe ou mesmo como animais. Aqueles mais preocupados com as suas férias do que com a solidariedade social. Há aqueles que lutam todos os dias contra a hipocrisia social existente num país de treta mas que nunca têm qualquer recompensa apesar da honestidade pessoal e de não saberem roubar, e há aqueles a quem aconteceu tudo isto e muito mais, que fartos de serem tratados como um pária, de não terem nada e de serem obrigados a comer o pão que o diabo amassou, resolveram partir para outra e dizer da sua justiça. Pois bem, este último sou eu que tenho uma frustração do tamanho do Brasil, e só estarei satisfeito quando este país de merda desaparecer do mapa. Não me faz falta. Não faz falta a ninguém um país assim tão torto, sujo e medíocre onde só os ladrões, os covardes, os corruptos, os políticos, os hipócritas e os escondidinhos triunfam, nem fazem falta os filhos da puta dos funcionários chulocratas fascistas do estado e dos governantes corruptos que os pariram! Porque ninguém, seja funcionário do Estado ou particular, tem o direito de tratar uma pessoa como um zero, ou um cidadão como se ele não existisse, e se o fazem não podem ficar impunes ou a rirem-se. Filhos da puta!"
Anônimo
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