Em São Paulo a luta pelo poder entre as facções atinge a chamada região do baixo-ventre. Diante da flagrante vantagem eleitoral do candidato Gilberto Kassab (DEM-SP), o programa de propaganda televisivo da candidata Marta Suplicy (PT-SP) interrogou, com malícia, se o adversário era casado e tinha filhos – mesmo sabendo, com antecipação, que ele não era casado e muito menos pai de filho.
A pergunta, claro, dizia respeito à macheza do candidato, a ser interpretada assim: pode um sujeito ao qual se coloca dúvida sobre a sua masculinidade ser prefeito de São Paulo? (De minha parte, creio que sim, pois Edward Koch, judeu e homossexual, governou a cidade de New York durante dez anos – de 1977 a 1987 – com o aplauso dos seus habitantes).
A indagação torna-se mais irônica, ou indecente, quando se sabe que Marta Suplicy é “sexóloga progressista”, que faz figura e hora na vida política por supostamente defender “as minorias” de todos os tons e matizes. Sobrelevado o fato de que, há poucos anos, no posto de prefeita, a atual ministra de Turismo de Lula arrostou escandaloso adultério quando trocou o brando marido (Eduardo Suplicy) pela galanteria do aspone Luís Fabre, dito revolucionário da Quarta Internacional, mas, na realidade, nascido “em la Boca” da vizinha Buenos Aires sob o batismo de Felipe Belisário Wermus (sendo acusado de possuir contas em paraísos fiscais abastecidas com dinheiro proveniente do superfaturamento da coleta do lixo administrado pelas prefeitura do PT).
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
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