A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (10/10), em Minas Gerais, o empresário Marcos Valério. A prisão faz parte da operação Avalanche, que desarticulou um grupo de empresários despachantes aduaneiros, advogados e policiais civis e federais que teriam praticado extorsão, fraudes fiscais e corrupção.
O grupo investigado atuava em três núcleos distintos e interligados. O primeiro obtinha informações privilegiadas sobre determinados empresários que apresentavam problemas com o Fisco. Com base nesses dados, praticavam extorsão, exigindo valores em troca de possível solução.
O segundo grupo atuava em fraudes fiscais. Contando com a ação de despachantes aduaneiros junto ao Porto de Santos, praticavam importações ilegais por meio de empresas de fachada.
O terceiro grupo foi identificado no momento em que uma empresa que havia sido autuada pela Receita Estadual em mais de R$ 100 milhões utilizou-se, como tática de defesa, da desmoralização dos fiscais responsáveis pela autuação através da instauração de inquérito policial com base em fatos inverídicos. Os fatos imputados aos fiscais foram ainda amplamente noticiados pela imprensa de Santos e em coluna de repercussão nacional.
Segundo informa a PF, até o momento foram apreendidos mais de R$ 500 mil. O órgão cumpre 17 mandados de prisão (8 preventivas e 9 temporárias) em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo e 33 mandados de busca e apreensão.
O grupo responderá pelos crimes de corrupção ativa e passiva, extorsão, formação de quadrilha, contrabando e descaminho, quebra de sigilo e divulgação de dados sigilosos.
Sexta-feira, 10 de outubro de 2008
O grupo investigado atuava em três núcleos distintos e interligados. O primeiro obtinha informações privilegiadas sobre determinados empresários que apresentavam problemas com o Fisco. Com base nesses dados, praticavam extorsão, exigindo valores em troca de possível solução.
O segundo grupo atuava em fraudes fiscais. Contando com a ação de despachantes aduaneiros junto ao Porto de Santos, praticavam importações ilegais por meio de empresas de fachada.
O terceiro grupo foi identificado no momento em que uma empresa que havia sido autuada pela Receita Estadual em mais de R$ 100 milhões utilizou-se, como tática de defesa, da desmoralização dos fiscais responsáveis pela autuação através da instauração de inquérito policial com base em fatos inverídicos. Os fatos imputados aos fiscais foram ainda amplamente noticiados pela imprensa de Santos e em coluna de repercussão nacional.
Segundo informa a PF, até o momento foram apreendidos mais de R$ 500 mil. O órgão cumpre 17 mandados de prisão (8 preventivas e 9 temporárias) em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo e 33 mandados de busca e apreensão.
O grupo responderá pelos crimes de corrupção ativa e passiva, extorsão, formação de quadrilha, contrabando e descaminho, quebra de sigilo e divulgação de dados sigilosos.
Sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Fonte: Última instância - Revista Jurídica
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